São Paulo, terça-feira, 27 de abril de 2004

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OUTRO LADO

Unicamp nega uso de lote interditado

FREE-LANCE PARA FOLHA CAMPINAS

O Hospital das Clínicas da Unicamp e o Caism negaram ontem a utilização das próteses referentes aos lotes interditados pela Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo nas pacientes recém-operadas. Segundo informações da assessoria de imprensa do HC, as próteses utilizadas estão com registro no Ministério da Saúde.
A Fundação de Desenvolvimento da Unicamp, responsável pela aquisição dos produtos, informou que a Ortonal, representante da Silimed, apresentou a documentação necessária para participar da licitação para ser a fornecedora dos produtos para o Caism.
Como o Caism mantém um contrato de consignação com a Ortonal, as cirurgias corretivas estão suspensas. Em casos de emergência, será feita uma licitação específica para compra emergencial das próteses.
A Ortonal informou que entrou com um pedido de impugnação do auto de interdição da vigilância, pois está com todos os materiais regularizados. A falta de alvará de funcionamento, segundo a empresa, ocorreu por conta da mudança de endereço. A Ortonal disse que não comercializa as próteses para pessoas físicas, exceto quando há autorização e receita médica pedindo a compra.
Em nota, a Silimed informou que os implantes são fornecidos para os representantes totalmente esterilizados e só são liberados para comercialização após a verificação da esterilidade e do recebimento do laudo de análise. A empresa informou ainda que os lotes interditados possuem laudos que comprovam a sua esterilização.


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