São Paulo, terça-feira, 27 de abril de 2004

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PANORÂMICA

RIO

Oficial da Aeronáutica será convocado para depor sobre granadas achadas com tráfico
O delegado da Drae (Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos), Carlos Oliveira, que apura a origem das granadas e minas terrestres encontradas no dia 20 na favela da Coréia (zona oeste do Rio), convocará um oficial da Aeronáutica para depor.
O objetivo é que um membro do Departamento de Material Bélico tire dúvidas sobre as 161 granadas achadas numa casa do tráfico de drogas. A Aeronáutica não se oporá à convocação.
A JRC, fabricante das granadas, diz que vendeu o lote para a Aeronáutica. A corporação fez recontagem e disse que não houve sumiço de seu estoque.
No local, a polícia apreendeu também oito minas e cerca de 19 mil munições. O Exército, que tem minas do lote apreendido, também não encontrou desvios.
Chefe da Polícia Civil, Álvaro Lins disse que o lote não foi vendido só para o Brasil e que a polícia analisa a hipótese de que as granadas tenham sido desviadas de um lote usado ou fora da validade, destinado à destruição.
O secretário Anthony Garotinho (Segurança Pública) culpou ontem parte da sociedade, da mídia e artistas, que fariam apologia às drogas em filmes e novelas, pelo aumento da violência.
"Hoje, estamos pagando por situações que foram difundidas de forma errada por pessoas com influência na comunidade, pelos próprios meios de comunicação, por artistas, que, ao longo de épocas, difundiram que a droga era uma coisa boa, incentivando [seu consumo] nas novelas e nos filmes." (DA SUCURSAL DO RIO)


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