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Nova campanha quer atingir o fumante passivo
DA REPORTAGEM LOCAL
"O cigarro faz mal até para
quem não fuma." Este será o
mote da campanha publicitária do Inca (Instituto Nacional do Câncer) no Dia
Mundial Sem Tabaco, segundo a chefe da divisão do
Programa de Controle do
Tabagismo do órgão, Tânia
Cavalcante.
O Inca, responsável pelas
políticas antitabagistas do
Ministério da Saúde, segue
orientação da OMS, que elegeu o fumo passivo como tema do dia mundial.
Segundo dados fornecidos
pelo instituto, com base em
literatura mundial, fumantes passivos têm 30% mais
chance de desenvolver câncer de pulmão do que pessoas que não respiram a fumaça alheia.
Segundo o chefe-substituto do Programa Nacional de
Controle do Tabagismo, Ricardo Henrique Meirelles, a
fumaça respirada pelo fumante passivo possui três
vezes mais nicotina e 50 vezes mais substâncias cancerígenas, porque ela não passa pelo filtro do cigarro.
Mas o fumante continua
sendo o maior prejudicado,
porque aspira tanto a fumaça filtrada como a que vai
para o ambiente. "É importante alertar que as pessoas
também ficam doentes por
conviverem com fumantes",
afirmou Meirelles.
Lei
Uma lei federal de 96 proibiu o fumo em áreas coletivas, exceto em locais que
têm espaços apropriados.
Legislações estaduais e
municipais têm a mesma direção. O Inca desenvolveu
em 1998 um programa para
estruturar ambientes livres
do fumo, ainda tímido -só
1.200 empresas no país receberam essa classificação até
hoje, segundo o instituto.
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