|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Quebrar patente não afeta lucro de empresa, diz ONG
DA SUCURSAL DO RIO
A política de quebra de patentes e produção de medicamentos genéricos em países em desenvolvimento não
vai afetar o lucro dos grandes laboratórios. Essa opinião, da ONG Médicos Sem
Fronteiras, é baseada em um
estudo da IMS-Health (instituto de pesquisas mundiais
da indústria farmacêutica)
que mostra que América Latina, Ásia (exceto Japão) e
África respondem por menos de 12% do mercado farmacêutico mundial.
Os dados foram apresentados ontem na 3ª Conferência
da IAS sobre Patogênese e
Tratamento de HIV/Aids
pela diretora de políticas estratégicas da ONG Médicos
Sem Fronteiras, Ellen't
Hoen. Para ela, esses dados
desmontariam a tese da indústria farmacêutica de que
a pesquisa privada seria desestimulada e novas drogas
não seriam mais produzidas.
A pressão por mais liberdade na quebra de patentes é
adotada em negociações internacionais por países em
desenvolvimento. Nos mais
ricos, em geral, esses medicamentos são vendidos pelo
preço de mercado por serem
protegidos por leis de patentes mais rigorosas. Por conta
disso, segundo a ONG, os lucros não seriam afetados de
maneira significativa.
Texto Anterior: Saúde: Estudo sugere circuncisão contra Aids Próximo Texto: Panorâmica - Clima: Frio pode ter feito 2ª vítima no Paraná Índice
|