São Paulo, quarta-feira, 27 de julho de 2005

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Quebrar patente não afeta lucro de empresa, diz ONG

DA SUCURSAL DO RIO

A política de quebra de patentes e produção de medicamentos genéricos em países em desenvolvimento não vai afetar o lucro dos grandes laboratórios. Essa opinião, da ONG Médicos Sem Fronteiras, é baseada em um estudo da IMS-Health (instituto de pesquisas mundiais da indústria farmacêutica) que mostra que América Latina, Ásia (exceto Japão) e África respondem por menos de 12% do mercado farmacêutico mundial.
Os dados foram apresentados ontem na 3ª Conferência da IAS sobre Patogênese e Tratamento de HIV/Aids pela diretora de políticas estratégicas da ONG Médicos Sem Fronteiras, Ellen't Hoen. Para ela, esses dados desmontariam a tese da indústria farmacêutica de que a pesquisa privada seria desestimulada e novas drogas não seriam mais produzidas.
A pressão por mais liberdade na quebra de patentes é adotada em negociações internacionais por países em desenvolvimento. Nos mais ricos, em geral, esses medicamentos são vendidos pelo preço de mercado por serem protegidos por leis de patentes mais rigorosas. Por conta disso, segundo a ONG, os lucros não seriam afetados de maneira significativa.


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