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Prefeitura dobra número de radares fixos
Tecnologia dos 40 novos equipamentos, que entram em operação em agosto, detecta veículos que infringirem o rodízio
Secretaria também vai
pôr de volta nas ruas
da cidade 40 aparelhos móveis que estavam com contratos vencidos
DO "AGORA"
A Prefeitura de São Paulo vai
dobrar o número de radares fixos na primeira quinzena de
agosto. Todos os 40 novos equipamentos vão contar com a tecnologia LAP (Leitura Automática de Placas), que permite detectar quem infringe o rodízio
de veículos. Atualmente, ela está em 25 dos 40 aparelhos fixos.
Assim como fez com os radares móveis e as lombadas eletrônicas, a Secretaria Municipal de Transportes mais uma
vez dispensou a licitação e decidiu fazer outro contrato emergencial. A pasta abriu um processo de licitação para a contratação de 175 radares fixos.
O edital, porém, está barrado
no TCM (Tribunal de Contas
do Município), que constatou
irregularidades. O TCM também faz os mesmos questionamentos à pasta em relação aos
radares móveis e às lombadas.
Para essa nova contratação, a
secretaria afirma ter consultado 47 empresas, sendo que
equipamentos de quatro delas
-as que apresentaram os orçamentos mais baixos- estão
sendo testados na avenida
Marquês de São Vicente, na
Barra Funda (zona oeste), próximo ao CT (Centro de Treinamento) do São Paulo Futebol
Clube.
Os motoristas que passarem
por lá, mesmo que excedam o
limite de velocidade ou estiverem infringindo o rodízio, não
poderão ser multados, porque
ainda não há autorização para
eles funcionarem.
Radares móveis
A prefeitura também vai colocar, na primeira quinzena de
agosto, 40 aparelhos móveis de
volta às ruas da cidade. Eles estavam fora de operação desde a
última semana de junho, quando foi encerrado o contrato
com o consórcio que oferecia os
equipamentos, e a prefeitura
optou em não renová-lo.
O secretário municipal de
Transportes, Frederico Bussinger, disse que a prefeitura vai
gastar R$ 840 mil para ter os 80
radares em funcionamento, enquanto os 40 radares fixos existentes custavam mensalmente
R$ 1 milhão.
"Fizemos uma economia no
processo, fazendo uma consulta pública. Estamos pagando
por 40 e levando 80", afirmou.
Sobre o uso de contratos
emergenciais, Bussinger disse
que a intenção da prefeitura "é
licitar sempre", mas os contratos são renovados quando não é
possível, segundo ele, dar continuidade aos processos.
O secretário disse ainda que,
apesar de não ter feito licitação,
tem consultado as empresas do
ramo e escolhido as que apresentam o preço mais em conta,
"mesmo não sendo obrigatório
por lei".
(GIOVANNA BALOGH)
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