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MARILENE FELINTO
Escrever no país de Tim Lopes e Graciliano Ramos 2
A gradeço aos leitores que foram solidários comigo na semana passada, no episódio de invasão desta minha coluna. Hoje este espaço é deles, que não
têm direito de expressar em público suas idéias. Agradeço nominalmente a todos os que pude identificar, mas também aos que não pude. São eles que hoje assinam esta coluna. Como não há
espaço para reproduzir o texto de
todos, transcrevo apenas dois.
Texto 1: "Muito bom você ter refrescado nossa memória a respeito de Tim Lopes, Graciliano Ramos e liberdade de expressão.
Não se pode esquecer que nossa
memória é curta. Urge reavivá-la
a cada segundo, pois, só assim,
existe a possibilidade de recobrar
a consciência e respirar um pouco
acima deste mar de lama que insiste em nos engolir a cada dia.
Por favor, não desista. É um preço
altíssimo, com certeza, mas cada
um de nós tem sua missão e o dever de cumpri-la. Por ter incomodado tanto, só pode ter tocado na
ferida. Por ter incomodado tanto,
provavelmente, abriu os olhos de
muitos incautos que se deixam levar pelas aparências. Não desista
de convencer sua empregada para que continue estudando. Vivemos, todos nós, tempos em que o
certo parece errado e sempre, como nunca, lutando contra a maré. Nossa única tábua de salvação
é a clareza que o estudo proporciona. "Conhece a verdade e ela
vos libertará" -já disse o grande
Mestre dos Mestres um dia. Conhecimento aliado a nobreza de
caráter, moral e ética são as verdadeiras armas para se construir
uma vida melhor. Por favor, não
desista." (Cláudia Queiroz)
Texto 2: "Amo você, amo sua
dignidade, sua competência, sua
bravura, seu desprendimento,
sua altivez e sua coragem de enfocar, sempre e sempre, a injustiça
social e o desprezo dos que detêm
o poder de mando, mas não se
apercebem do compromisso que
assumem por mandar mal, sem
escrúpulos, sem vergonha, sem
pudor. A leitura de sua coluna é
alimento e alento para mim. A
Folha vale pelo brilho que você
tem.
Se você prestar atenção, a faca
que você sente no peito é só o alfinete da medalha de mérito que
seus leitores, ao revelar o carinho
que têm por você, colocam no seu
vestido todas as semanas. E ela é
muito grande e pesada. É de ouro
puro, e não do metal vagabundo
da estocada que feriu você.
Esta declaração de amor é de
um jornalista e publicitário, septuagenário, que ainda lida com
as palavras tentando convencer
as pessoas de que a vida vale a
pena ser vivida. Não fique triste.
Você é linda. E quem te agrediu é
deformadinho, coitado. Deus te
abençoe." (José Carlos Pires)
Agradecimentos especiais a:
Alexandre Brasílio; Andréia Rodrigues; Ângela Luiza S. Bonacci;
Antonio Carlos Loes; Antonio
Carlos Mantoani; Baldo C. Garcia; Carlos Eduardo P. Magalhães; Carolina Fogaça; "ca-
sag- "; Cleomar Souza Ferreira;
Colégio Humanitas (Santos/SP);
Conceição (da correioweb); Dorothea Piratininga; Dorotéa Saukas; Eliana (Itabira-MG); Elisabeth Vidor; Fausto Viana; Fernando Agra; Fernando Sarti Ferreira; Gilberto (Guarapuava-PR);
Ivone Sampaio Parente; Jairo
Maximo; José Augusto Lisboa; José Guilherme de Almeida; João
Sigrist Neto; Joaquim Soares; Júlia Souza Felippe; Juliana Farinaci; Karina Miotto; Lia Moura;
Luiz Wilson Pina; Marcello Queiroz; Marco Lourenço; Marcos
Arantes; Maria Angélica Gonçalez; Maria Elvira; Mariza B.T.
Mendes; Mário Luiz Muraca;
"Merope"; Miguel A. Fulcheri;
Neno (quincasborba); Nina Valentini; Ricardo Bellissimo; Ricardo José Ferreira; Seizem Mekaru; Uri Adriano; Vilma Lima; Valdir Mota; Vicente Nogueira; Zuleika
Bueno.
E-mail - mfelinto@uol.com.br
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