São Paulo, terça-feira, 27 de agosto de 2002

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MARILENE FELINTO

Escrever no país de Tim Lopes e Graciliano Ramos 2

A gradeço aos leitores que foram solidários comigo na semana passada, no episódio de invasão desta minha coluna. Hoje este espaço é deles, que não têm direito de expressar em público suas idéias. Agradeço nominalmente a todos os que pude identificar, mas também aos que não pude. São eles que hoje assinam esta coluna. Como não há espaço para reproduzir o texto de todos, transcrevo apenas dois.
Texto 1: "Muito bom você ter refrescado nossa memória a respeito de Tim Lopes, Graciliano Ramos e liberdade de expressão. Não se pode esquecer que nossa memória é curta. Urge reavivá-la a cada segundo, pois, só assim, existe a possibilidade de recobrar a consciência e respirar um pouco acima deste mar de lama que insiste em nos engolir a cada dia. Por favor, não desista. É um preço altíssimo, com certeza, mas cada um de nós tem sua missão e o dever de cumpri-la. Por ter incomodado tanto, só pode ter tocado na ferida. Por ter incomodado tanto, provavelmente, abriu os olhos de muitos incautos que se deixam levar pelas aparências. Não desista de convencer sua empregada para que continue estudando. Vivemos, todos nós, tempos em que o certo parece errado e sempre, como nunca, lutando contra a maré. Nossa única tábua de salvação é a clareza que o estudo proporciona. "Conhece a verdade e ela vos libertará" -já disse o grande Mestre dos Mestres um dia. Conhecimento aliado a nobreza de caráter, moral e ética são as verdadeiras armas para se construir uma vida melhor. Por favor, não desista." (Cláudia Queiroz)
Texto 2: "Amo você, amo sua dignidade, sua competência, sua bravura, seu desprendimento, sua altivez e sua coragem de enfocar, sempre e sempre, a injustiça social e o desprezo dos que detêm o poder de mando, mas não se apercebem do compromisso que assumem por mandar mal, sem escrúpulos, sem vergonha, sem pudor. A leitura de sua coluna é alimento e alento para mim. A Folha vale pelo brilho que você tem.
Se você prestar atenção, a faca que você sente no peito é só o alfinete da medalha de mérito que seus leitores, ao revelar o carinho que têm por você, colocam no seu vestido todas as semanas. E ela é muito grande e pesada. É de ouro puro, e não do metal vagabundo da estocada que feriu você.
Esta declaração de amor é de um jornalista e publicitário, septuagenário, que ainda lida com as palavras tentando convencer as pessoas de que a vida vale a pena ser vivida. Não fique triste. Você é linda. E quem te agrediu é deformadinho, coitado. Deus te abençoe." (José Carlos Pires)
Agradecimentos especiais a: Alexandre Brasílio; Andréia Rodrigues; Ângela Luiza S. Bonacci; Antonio Carlos Loes; Antonio Carlos Mantoani; Baldo C. Garcia; Carlos Eduardo P. Magalhães; Carolina Fogaça; "ca- sag- "; Cleomar Souza Ferreira; Colégio Humanitas (Santos/SP); Conceição (da correioweb); Dorothea Piratininga; Dorotéa Saukas; Eliana (Itabira-MG); Elisabeth Vidor; Fausto Viana; Fernando Agra; Fernando Sarti Ferreira; Gilberto (Guarapuava-PR); Ivone Sampaio Parente; Jairo Maximo; José Augusto Lisboa; José Guilherme de Almeida; João Sigrist Neto; Joaquim Soares; Júlia Souza Felippe; Juliana Farinaci; Karina Miotto; Lia Moura; Luiz Wilson Pina; Marcello Queiroz; Marco Lourenço; Marcos Arantes; Maria Angélica Gonçalez; Maria Elvira; Mariza B.T. Mendes; Mário Luiz Muraca; "Merope"; Miguel A. Fulcheri; Neno (quincasborba); Nina Valentini; Ricardo Bellissimo; Ricardo José Ferreira; Seizem Mekaru; Uri Adriano; Vilma Lima; Valdir Mota; Vicente Nogueira; Zuleika Bueno.

E-mail - mfelinto@uol.com.br


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