São Paulo, sexta-feira, 27 de agosto de 2010

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Umidificadores se esgotam no mercado paulistano

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE SÃO PAULO

O tempo seco que tem deixado a umidade relativa do ar abaixo dos 20% desde o início da semana em São Paulo esgotou o estoque de umidificadores de ambiente do varejo e das lojas on-line.
Ontem, nenhuma das grandes redes da região central nem os maiores sites de comércio eletrônico tinham esses produtos para vender.
Estão disponíveis só modelos de climatizadores de ar que mais ventilam e baixam a temperatura do recinto em graus do que umidificam.
E o preço desses condicionadores aumentou. Em uma semana, subiu cerca de R$ 100, segundo vendedores.
Ontem, nem mesmo as lojas de contrabando chinês, que vendem modelos genéricos das marcas mais conhecidas no mercado, tinham umidificadores à venda.
"Está tudo esgotado há alguns dias. Só hoje atendi 20 clientes atrás de algum deles", diz Susi, vendedora das Casas Bahia da praça Ramos.
"O único jeito agora é colocar baldes d'água e toalhas molhadas pela casa", disse a advogada Maria Cristina Fernandes, que ontem tentava comprar um umidificador de ar nas Lojas Americanas.
Nem site da empresa, nem no varejo on-line do Submarino.com havia umidificadores à venda ontem. No mercado, antes de se esgotarem e da inflação pela procura, eles custavam, em média, de R$ 159 a R$ 199, a depender do modelo e do fabricante.
Entre médicos, o uso dos umidificadores é controverso. Presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Jussara Fiterman diz que não há comprovação científica de sua eficácia e que, sem manutenção adequada, espalham bactérias e impurezas.


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