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Brasil vai usar vacina injetável contra pólio
Por orientação da OMS, governo prepara troca do medicamento oral
Como não há data definida, "gotinha" continua no calendário; clínicas já possuem a versão intramuscular
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
O Ministério da Saúde se organiza para, no futuro, substituir a vacina oral contra a poliomielite (paralisia infantil) por uma versão intramuscular, que é injetável.
Não há, contudo, data definida para a troca.
O governo segue uma recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde). A substituição gradativa da vacina oral, porém, só deve ocorrer no momento em que a pólio for erradicada do mundo.
O vírus ainda existe, na forma ativa, em 26 países, segundo o ministério.
"A incorporação de novas vacinas pelo Ministério da Saúde segue critérios que são avaliados por grupos de trabalho formados por especialistas. Eles avaliam a tecnologia, custo-benefício, custo-efetividade, além do impacto epidemiológico, imunológico e logístico.
Essa análise ainda depende de capacidade produtiva dos laboratórios e capacitação de profissionais", diz nota do governo.
A eventual substituição será anunciada oficialmente no futuro. Até lá, a vacina oral será mantida no calendário oficial de vacinação.
A vacina injetável é conhecida pelo nome Salk. No Brasil, ela está disponível em clínicas particulares. Ela é feita com vírus morto.
Já a Sabin, de gotinha, contém o vírus atenuado da doença. Pode, assim, numa probabilidade muito pequena, provocar a doença.
A paralisia está erradicada no Brasil há 20 anos, informa o ministério.
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