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Tranquilidade termina após início da obra
DA REDAÇÃO
"As cobras foram as primeiras a desaparecer", diz
Maria Tereza Nissimura, 47,
proprietária do sítio Tadao,
em Parelheiros (zona sul de
SP), ao comentar as mudanças que aconteceram em sua
vida após o início das obras
do Rodoanel, em 2007, que
consumiram quase metade
de sua propriedade.
Acostumada desde 1992 ao
barulho dos cães, dos sabiás,
da arara, dos saguis e dos esquilos que vivem livres no sítio, hoje ela está a poucos
metros da pista. Por causa do
ruído das máquinas, diz não
conseguir dormir.
Seu relato é todo documentado com fotos que mostram diversos momentos da
obra, e os consequentes
transtornos originados a sua
rotina. Ela mostra também
três boletins de ocorrência
registrados no 25º DP de Parelheiros. Um deles descreve
um assalto sofrido, segundo
ela, por causa do Rodoanel.
"Quando eu ia sair para alimentar os saguis, dois ladrões encapuzados entraram em casa e me amarraram pedindo o dinheiro da
indenização. Fugiram de
moto, e a polícia não conseguiu chegar por causa das
obras, que duram até a noite.
A casa vibra, tem rachaduras.
O celular só funciona se eu
subir no Rodoanel. Imagine
quando começar o tráfego?
Quero me mudar daqui."
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