DA REPORTAGEM LOCAL

O Metrô afirmou que não vai responder à Folha a razão de estar pagando um preço superior pelos trens por meio de um contrato antigo antes de enviar ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) um ofício sobre as questões formuladas pelo conselheiro Eduardo Bittencourt de Carvalho -haveria coincidência entre as perguntas do TCE e da Folha.
"O Metrô considera que somente poderá tornar públicas as respostas após entregá-las ao Tribunal de Contas do Estado", afirmou o Metrô em nota. Na semana passada, a empresa obteve do TCE mais um mês para responder ao pedido de explicações.
Sobre não realizar uma nova concorrência para os 16 trens, o Metrô afirma que isso "implicaria a necessidade de rescisão de contrato vigente, com direito de indenização à contratada". Porém, o contrato original era para 11, e não 16 trens.
O Metrô também nega que tenha encerrado o contrato em agosto de 2004. "O que ocorreu foi o cumprimento (entrega de bens adquiridos) de uma ordem de serviço e a expedição de uma segunda ordem, fundamentada em contrato vigente."
A companhia também não respondeu como, em somente cinco dias úteis, sua diretoria do Metrô conseguiu justificar a necessidade da compra, aprovar a despesa e fechar o contrato com a Alstom.


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