RITA NAZARETH
da Reportagem Local

Cerca de 2.500 jovens católicos, segundo a igreja -e 1.500, segundo a Polícia Militar-, participaram ontem da Primeira Caminhada da Juventude pelos Direitos Humanos em São Paulo. O evento fez parte da comemoração do 12º Dia Nacional da Juventude.
A missa celebrada pelo cardeal arcebispo de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, na Catedral da Sé, centro da cidade, começou às 15h. De lá, os jovens da Pastoral da Juventude seguiram pela avenida Brigadeiro Luís Antônio até a avenida Paulista.
De acordo com o coordenador da pastoral, Luciano Ferreira, os próprios jovens, em seus grupos paroquiais, escolheram o tema. "As discussões começaram em junho, quando foi distribuído o material para as reuniões", diz Ferreira.
Ontem, o trio elétrico que animava os participantes parou três vezes até chegar à avenida Paulista. Na primeira parada, falou o presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB, Jairo Fonseca. Na segunda e na terceira, falaram o padre Júlio Lancelloti, do Vicariato do Povo da Rua e o coordenador do movimento Ação pela Cidadania contra a Fome, Tarcísio Faria.
"Queremos renovar o quadro de quem se preocupa com a área de direitos humanos", diz Lancelloti. "O jovem precisa se envolver e atingir outros jovens", diz Faria.
A cidade de São Paulo possui cerca de 250 grupos de jovens católicos em 267 paróquias. No Brasil, a igreja calcula um número de 3 milhões de jovens.



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