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EUA acusam brasileiro de estuprar garoto
Homem teria molestado um menino com menos de 14 anos no provador de uma loja de departamentos em Massachusetts
A versão da polícia é que o
garoto estava no provador
quando a mãe saiu para
telefonar; será designado
um defensor público no caso
JANAINA LAGE
DE NOVA YORK
O brasileiro Francisco Wellington Barros-Gomes, 26, foi
acusado formalmente na última quarta-feira de molestar e
estuprar um garoto com menos
de 14 anos dentro de uma loja
de departamentos em Sturbridge, Massachusetts.
Barros-Gomes trabalhava
como caixa no departamento
infantil da loja JC Penney. Ele
vive nos EUA há 10 meses e estava em situação legal. Segundo
o Departamento de Polícia de
Sturbridge, policiais chegaram
ao local por volta das 18h atendendo a um chamado referente
a uma agressão dentro da loja.
"Foi determinado que uma
criança com menos de 14 anos
foi molestada sexualmente no
provador da loja de departamentos", disse a polícia.
A investigação indicou que
Barros-Gomes teria sido o autor da agressão. Ele foi levado
preso e acusado de ataque indecente, agressão e estupro.
O procurador Shayne Picard
disse durante a acusação que,
por volta das 17h, o acusado começou a conversar com o garoto. Enquanto a conversa continuava, o acusado entrou no
provador com ele.
A versão veiculada até agora
pela polícia e pelos jornais é
que o garoto estava no provador quando a mãe decidiu sair
para fazer uma ligação. Nesse
momento, Barros-Gomes teria
trazido mais peças de roupas
para o menino e entrado no
provador. O procurador disse
que Barros-Gomes entrou na
cabine supostamente para ajudar o menino a provar as roupas, mas que a partir daí teria
começado a molestá-lo.
O procurador afirmou que o
garoto disse acreditar ter sido
tocado em partes íntimas e estuprado. O procurador pediu
fiança de US$ 100 mil e alegou
que, caso ele fosse solto, poderia fugir para o Brasil.
O juiz Neil Snider determinou que Barros-Gomes só poderá ser solto antes do julgamento mediante o pagamento
de fiança no valor de US$ 25
mil. O advogado dele disse que
o brasileiro não tem antecedentes criminais e não tem
condições de pagar. O juiz determinou ainda que seja designado um defensor público para
o brasileiro.
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