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EDUCAÇÃO
Futuro ministro visitou entidade de professores das universidades federais
Sindicato deve adotar trégua em greves
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Ensaiando uma trégua nas greves das universidades federais,
como a de cerca de cem dias no
ano passado, o Andes (Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) pôs
de lado reivindicações salariais e
propostas polêmicas -como o
fim do provão- para receber um
de seus mais notórios filiados,
Cristovam Buarque (PT-DF), futuro ministro da Educação.
Buarque foi à sede do sindicato
em Brasília ontem, gesto que serviu para desfazer o mal-estar da
proposta lançada antes da indicação de seu nome: desvinculação
do ensino superior de sua pasta.
"Não podemos deixar que a ênfase no ensino básico afogue as universidades. Por isso tive a idéia de
um ministério só para o ensino
superior", disse o futuro ministro.
O presidente do sindicato, Luiz
Carlos Gonçalves Lucas, professor da Universidade Federal de
Pelotas (RS) e filiado ao PT, recebeu Buarque com um abraço depois de dizer que o sindicato manterá a autonomia e lembrar que
foi umas das poucas entidades ligadas à CUT que não apoiou a
campanha de Lula. "Esse governo
está herdando um problema muito sério. É preciso dar um tempo
para avaliar as respostas às nossas
propostas", afirmou.
Cristovam Buarque garantiu o
diálogo, mas disse que "não irá jogar "a culpa no ministro da Fazenda quando não for possível
atender à reivindicação".
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