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JUSTIÇA
Mãe de Pedrinho vai para regime semi-aberto
ADRIANA CHAVES
DA AGÊNCIA FOLHA
A 4ª Vara Criminal de Goiânia
acatou ontem o pedido de progressão de regime fechado para
semi-aberto para a ex-empresária
Vilma Martins Costa, 51, condenada em 2003 pelo seqüestro de
duas crianças, criadas como seus
filhos legítimos, e por falsidade
ideológica. Vilma foi condenada
por levar de uma maternidade de
Brasília, em 1986, Pedro Rosalino
Bráulio Pinto, o Pedrinho, menino que criou como Osvaldo Martins Borges Júnior.
Em 1979, ela levou Aparecida
Fernandes Ribeiro da Silva -registrada depois como Roberta Jamilly Martins Borges- de uma
maternidade de Goiânia.
O juiz Wilson da Silva Dias disse
ter concedido a progressão de regime porque a condenada atende
aos dois requisitos previstos em
lei: cumpriu um sexto da pena a
que foi condenada (de 15 anos e
nove meses) e, segundo documento do CPP (Centro de Prisão
Provisória), onde está presa, tem
bom comportamento.
Apesar do benefício, ela cumprirá a pena em uma ala separada
na Casa do Albergado por tempo
integral e não poderá deixar o local sem autorização judicial.
"Ela deveria cumprir a pena em
regime semi-aberto em uma colônia agrícola, industrial ou similar.
Esse tipo de estabelecimento não
tem ala feminina em Goiás. Por isso ela irá para o albergue, usado
para o regime aberto. Posteriormente, analisarei o outro pedido
da defesa, de indulto. Trata-se de
uma espécie de perdão da pena, já
que ela alega ser portadora de
doença grave", disse o juiz.
Dias afirmou que poderá autorizar a saída de Vilma do albergue
caso ela comprove a existência de
trabalho externo, a matrícula de
ensino regular ou a necessidade
de tratamento médico. Entre outros problemas de saúde, Vilma
sofre de aneurisma cerebral.
A reportagem não conseguiu falar com a advogada de Vilma.
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