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Rigor e confusão marcam a 134ª prova da OAB com 20 mil bacharéis
Após suspeitas de vazamento de informação, entidade proíbe lápis e relógio
DO GUIA DA FOLHA
Sem relógio, jaqueta e apenas
com canetas de tinta preta, cerca de 20 mil bacharéis de direito fizeram, na manhã de ontem,
a prova da primeira fase do 134º
Exame da Ordem da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil),
no Estado de São Paulo.
Após a avaliação ter sido cancelada no dia 9 de dezembro,
por suspeita de vazamento de
informações, o Centro de Seleção e Promoção de Eventos,
responsável pela nova prova,
proibiu o uso de lápis, borracha,
canetas marca-texto e relógio.
Fiscais pediram para os participantes tirarem as jaquetas,
para evitar "cola". Um detector
de metais vistoriava quem entrava e saía dos banheiros.
Com as medidas, a OAB buscou evitar novo cancelamento.
Além da data, foi alterado o local de prova, o que gerou confusão e atraso. Novos pontos foram divulgados em edital, mas
muitos candidatos se dirigiram
a locais da prova cancelada.
"Quem não conseguiu chegar
ao lugar certo a tempo pode se
justificar. Vamos analisar cada
caso", disse, em nota, Braz
Martins Neto, presidente da
Comissão de Estágio e Exame
de Ordem da OAB-SP.
Roberta Bezerra, 40, foi uma
das que se dirigiu ao local errado. Participou do exame na
Faap (Higienópolis) e deveria
ter ido à FMU (Liberdade).
"Não recebi e-mail comunicando a mudança. Nem havia nota
no site da OAB até sexta-feira."
A distribuição da prova para
o Estado foi escoltada pela Polícia Rodoviária Federal. O gabarito da primeira fase será divulgado amanhã. Os resultados, no
próximo dia 6, a partir das 18h.
A segunda fase do exame será
dia 9 de março.
(GIULIANA BASTOS)
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