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Foz do Iguaçu testa larvicida biológico cubano
DA AGÊNCIA FOLHA
Proprietários e moradores
de 20 imóveis de Foz do
Iguaçu (PR) estão recebendo
um lote de um inseticida
biológico desenvolvido em
Cuba, apresentado como capaz de matar as larvas do
mosquito transmissor da
dengue sem deixar resíduos
ambientais. Os testes começaram ontem e estão concentrados num bairro onde
há foco de larvas.
O produto foi apresentado
em encontro da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical, que termina hoje em
Foz. A prefeitura local autorizou os testes. "Não podemos expandir para toda a cidade porque não temos autorização da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), a
não ser para projeto piloto",
informou o veterinário André de Souza Leandro, responsável pelo combate à
dengue no município.
Segundo o biólogo cubano
Juan Carlo Vega Sierra, a
fórmula é líquida, preparada
a partir de uma bactéria.
Sierra disse que há um similar no mercado brasileiro,
mas na forma granulada.
"A forma líquida não deixa
resíduos e não apresenta
efeitos colaterais", afirmou.
Outra qualidade seria a permanência do inseticida no
ambiente durante 60 dias.
O produto tem registro no
Ministério da Saúde, mas
ainda não foi adotado pelo
governo brasileiro. A Funasa
ainda não autorizou sua adição em água potável para
consumo humano.
Os testes em Foz do Iguaçu
estão limitados a calhas, depósitos de pneus, bebedouros de animais e outros locais de difícil limpeza.
O inseticida mais usual
distribuído pelo governo para combate às larvas do mosquito da dengue é químico.
Baixada Santista
Para tentar controlar a
dengue em Santos, a prefeitura sancionou um projeto
de lei que prevê multas de R$
200 a R$ 800 para proprietários de terrenos abandonados ou de áreas comerciais
em que forem encontrados
focos do Aedes aegypti.
A Baixada Santista tem
1.877 casos de dengue.
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