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Prédio incendiado não corre risco de desabar
DA SUCURSAL DO RIO
Uma comissão formada pelas
Defesas Civis do Estado e do município e membros do Crea (Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura) concluiu que o prédio da Eletrobrás não corre risco
de desabamento, mas que parte
da fachada terá que ser demolida.
Anteontem, um incêndio destruiu completamente os seis andares superiores do edifício.
Luís André Moreira Alves, engenheiro da Defesa Civil municipal, disse que alguns pilares e lajes
ficaram comprometidos e terão
que passar por uma reforma estrutural: "Mas não há risco de desabamento porque outras estruturas absorveram o peso das que
ficaram comprometidas".
As grandes rachaduras que o
prédio apresenta, segundo Alves,
estão em dois painéis de alvenaria
que revestem a fachada e começarão a ser demolidos assim que a
perícia do instituto de criminalística liberar o local.
De acordo com ele, a demolição
será feita manualmente. A previsão é que ela esteja concluída até
segunda-feira e que o prédio seja
liberado na terça-feira.
Ontem, o comandante da Defesa Civil do Estado, coronel Carlos
Alberto de Carvalho, liberou seis
dos oito prédios vizinhos interditados. Os bombeiros estão usando o elevador de um deles, que
tem ligação pelo 16º andar com o
prédio incendiado.
Carvalho disse que os trechos
interditados da avenida Rio Branco só serão liberados após a instalação de uma rede e de um tapume, para evitar que destroços
atinjam os pedestres.
Alguns funcionários da Eletrobrás estiveram ontem na sede da
empresa para recuperar documentos nos pavimentos não atingidos pelo fogo. Provisoriamente,
os cerca de 650 funcionários estão
trabalhando em três imóveis das
subsidiárias da estatal.
Os economistas Arlindo Castanheira e Denise Palácio, que trabalhavam no nono andar, saíram
do prédio com dois arquivos de
papelão. "Pegamos só o que é urgente. Aqui estão os processos
que têm que ser pagos nos próximos dias", disse Castanheira.
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