São Paulo, segunda-feira, 28 de março de 2005

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Arquitetos criam projetos para adaptar o local

DA REPORTAGEM LOCAL

Para adaptar o prédio, a Associação Amigos do Museu Judaico de São Paulo fez concurso entre seis escritórios de arquitetura que já tinham experiência em restauro e criação de museus: Roberto Loeb, André Vainer, Marcos Cartum, Paulo Bastos e os escritórios Botti Rubin e Brasil Arquitetura.
Todos, porém, propuseram o uso de um terreno contíguo à sinagoga, entre o prédio e a avenida Nove de Julho, que pertence à prefeitura. Agora, para anunciar o vencedor do concurso e dar início às obras, a associação aguarda a liberação do uso do terreno.
Para o DPH (Departamento de Patrimônio Histórico), os dois andares superiores concentram o valor arquitetônico e histórico do prédio e, portanto, há mais restrições para fazer intervenção neles.
Grande parte da criatividade dos candidatos, portanto, foi direcionada ao vão entre o "paredão" dos três primeiros andares e a Nove de Julho. Paulo Bastos propôs a criação de uma praça. Já a Brasil Arquitetura quer no "paredão" novos contornos e um elevador externo que ligaria os andares.
Os outros quatro candidatos propuseram, com variações, a construção de uma caixa de vidro no local. No projeto de Cartum, um janelão de vidro com 11 metros de altura deixa ver as rampas que ligam externamente os andares. Já Loeb propôs, dentro da caixa de vidro, três grandes varandas e, no térreo, uma área de convivência com livraria e café.
O escritório Botti Rubin projetou uma caixa de vidro, mas com parede mais arredondada. E André Vainer aproveitou o fato de que a rua Avanhandava, que passa ao lado da sinagoga, abriga restaurantes tradicionais para propor um café e um restaurante com visibilidade para essa rua.


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