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Cesar Maia diz que doença é "coqueluche nacional" e volta a criticar ministério
LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
O prefeito do Rio, Cesar Maia
(DEM), disse ontem em Salvador que a dengue é uma "espécie de coqueluche nacional" e
voltou a responsabilizar o Ministério da Saúde pelo aumento
dos casos da doença no Estado.
"Quando tem problema, todos são Pilatos, lavam as mãos e
transferem a responsabilidade", disse Maia, que participou
do lançamento da candidatura
do deputado federal Antonio
Carlos Magalhães Neto (DEM)
à Prefeitura de Salvador.
De acordo com ele, o governo
federal deve coordenar as campanhas de vacinação e o combate às epidemias e endemias,
porque tem informações de todo o país. "Cada um de nós tem
responsabilidade, a dengue está aí há mais de cem anos, o
Brasil é um país tropical, tem
áreas úmidas, e isso, inevitavelmente, se repete."
Maia disse que os casos mais
graves da doença foram registrados no ano passado no Maranhão e no Piauí. "O Ministério da Saúde tem essa informação e se omitiu, ocultou essa informação." O prefeito disse que
recebeu a informação dos casos
de dengue hemorrágica nesses
Estados na segunda quinzena
de março.
O ministério afirmou, via assessoria, que o ministro José
Gomes Temporão alertou todas as secretarias de saúde em
outubro, mediante ofício e entrevista coletiva, sobre a possibilidade de epidemia de dengue. Afirmou ainda que antecipou o início da campanha de
combate à dengue de novembro para outubro e a reformulou, para que dure o ano inteiro.
Sobre os casos no Piauí e no
Maranhão, disse que os registros estão no site do ministério.
Colaborou a Sucursal de Brasília
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