Segundo ele, o policial levou 2 tiros quando buscou arma durante assalto em Camaçari

CÍNTIA KELLY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SALVADOR

O delegado Clayton Leão Chaves, morto anteontem quando dava entrevista por celular a uma rádio de Camaçari (BA), foi assassinado após reagir a uma tentativa de assalto. A afirmação é do secretário de Segurança Pública da Bahia, César Nunes.
De acordo com o secretário, a conclusão de que Chaves -morto com dois tiros- reagiu se baseia no depoimento dos acusados e da mulher da vítima, Simone de Oliveira, que estava ao seu lado, dentro do carro.
Ainda segundo César Nunes, o suspeito Rinaldo de Lima, um dos três presos no caso, disse que atirou porque se assustou ao ver que o delegado tentou pegar a arma que estava entre suas pernas.
Lima, 27, e Edson Cordeiro, 30, foram presos no final da tarde de anteontem. O terceiro suspeito, Magno de Menezes Santos, 30, se apresentou ontem à polícia.
Ao ser questionado por que o crime foi resolvido com rapidez (menos de 24 horas), diferentemente de outros casos, Nunes disse: "Claro que aí teve o espírito de corpo, mas estamos tendo bons resultados nos outros casos".
Em depoimento, os acusados disseram não ter reconhecido o delegado. Santos (por assalto a mão armada) e Lima (homicídio) já estiveram presos em Camaçari.


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