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Visto para os EUA vale agora por 10 anos
Terá direito ao prazo estendido apenas quem fizer entrevista a partir de hoje; até ontem, visto valia por 5 anos
Taxa básica para a emissão, no entanto, será reajustada de
US$ 131 para US$ 140
a partir de 4 de junho
VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
JOANA CUNHA
DE SÃO PAULO
Depois de firmar acordo de
reciprocidade com o governo
brasileiro, a Embaixada dos
EUA anunciou ontem a extensão da validade dos vistos
de turista e de negócios de
cinco para dez anos. O novo
prazo vale a partir de hoje.
Os americanos também
deixaram de cobrar as taxas
extras exigidas para a emissão de vistos específicos para
viagens de negócios, de estudantes, de intercâmbio e para professores visitantes.
Outra novidade é que
quem pedir um visto de turismo também receberá um de
negócios, exigido para participações em congressos e
reuniões, por exemplo.
Quem fez a entrevista ontem, ou nos dias anteriores, e
ainda não recebeu o passaporte terá o visto com validade de cinco anos. O prazo de
dez anos só vale para quem
for à embaixada ou aos consulados em São Paulo, Rio ou
Recife a partir de hoje.
A embaixada mantinha a
data da mudança em sigilo
para evitar que as entrevistas
já marcadas fossem adiadas
para emissão com o novo
prazo de dez anos.
A taxa básica para a emissão do visto americano, no
entanto, será reajustada dos
atuais US$ 131 (R$ 242) para
US$ 140 (R$ 258) a partir de 4
de junho. Quem já pagou e
tem entrevista agendada para depois dessa data terá de
completar a diferença.
Segundo a embaixada, o
último reajuste da taxa de solicitação de visto foi feito em
janeiro de 2008, quando passou para US$ 131, mas hoje
esse valor já não cobre o custo do processamento.
Vice-cônsul do setor de
vistos do consulado americano em São Paulo, William
Quick diz que ainda não sabe
se a prorrogação do prazo vai
diminuir as filas ou o tempo
de espera para as entrevistas.
"Esperamos que a eliminação das taxas vá facilitar ou
acelerar o processo, mas não
sabemos se as filas vão diminuir. Estamos com a esperança de que o processo vá ser
mais simples", diz Quick.
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