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Justiça proíbe Marcha da Liberdade em São Paulo
Grupo diz que fará ato
de hoje mesmo assim
DE SÃO PAULO
O Tribunal de Justiça de
São Paulo proibiu ontem a
Marcha da Liberdade marcada para hoje, no centro da cidade, em protesto contra a
violência policial durante a
Marcha da Maconha no sábado passado.
Os organizadores do evento dizem que o protesto não
será cancelado. Em um comunicado em seu site, eles
declaram que a proibição de
última hora "é a maior prova
que poderíamos ter de que
nossa causa é urgente e real".
A ordem da Justiça foi dada após o Ministério Público
pedir que a decisão que suspendeu a Marcha da Maconha tivesse o mesmo efeito
para o ato de hoje. O desembargador Paulo Antonio Rossi autorizou o pedido.
Para o desembargador, a
nova manifestação seria a
mesma que já foi proibida,
tendo os organizadores mudado apenas o nome.
A Marcha da Maconha
-que defendia a descriminalização das drogas no país-
teve uso de balas de borracha
e bombas de efeito moral
contra manifestantes.
Imagens da TV Folha
mostram a violência da polícia. Um repórter foi atingido
por jatos de spray de pimenta
por um PM e por uma agente
da Guarda Civil Metropolitana, que ainda atacou o repórter -que portava crachá-
com um golpe de cassetete.
Ontem, ativistas se reuniram com a PM e com a GCM
para discutir a realização do
novo protesto. A polícia disse
que não pode tolerar apologia a crimes. Já os ativistas se
comprometeram a falar só de
liberdade de expressão.
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