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Sem alça, avião levará mais 30 s para decolar
Se acesso à pista principal de Congonhas não ficar pronto até amanhã, atrasos poderão gerar efeito cascata, diz Aeronáutica
Infraero tenta terminar reforma até o meio-dia de amanhã, junto com a pista principal, que está sendo recapeada desde 14 de maio
KLEBER TOMAZ
DA REPORTAGEM LOCAL
Caso a alça de acesso à cabeceira da pista principal de Congonhas não fique pronta até
amanhã, cada avião vai demorar, em média, 30 segundos a
mais para decolar do aeroporto, o que geraria um efeito cascata de atrasos, informou a Aeronáutica.
A Infraero tenta entregar a
alça, que passa por reforma, até
o meio-dia de amanhã junto
com a pista principal do aeroporto, interditada desde 14 de
maio para ser recapeada.
Segundo a estatal, a pista
principal está pronta e será liberada, mas a alça ainda precisa
da última camada de concreto.
Fontes da Infraero em Brasília
disseram acreditar que mais
dez dias são necessários para a
conclusão da obra.
"Se a alça de acesso não for
entregue no prazo, vai atrasar
um pouco a decolagem do
avião, cerca de 30 segundos por
aeronave", afirmou o tenente-coronel Delany Lopes, do SRPV
(Serviço Regional de Proteção
ao Vôo).
Congonhas tem, em média,
650 a 750 movimentos (entre
pousos e decolagens) por dia.
Sem a alça de acesso à pista
principal, a aeronave que for
decolar terá de usar uma alça
anterior. Ao passar por ela, o
avião será obrigado a fazer uma
manobra de 180 graus perto da
cabeceira para ficar no sentido
da decolagem. Somente após
essa operação, o piloto terá autorização para voar.
Reformas
Em cinco meses, o aeroporto
de São Paulo passou por duas
reformas. A primeira, para recuperação da pista auxiliar, durou de 27 de fevereiro a 8 de
maio. Seis dias depois, começaram as obras na pista principal
de Congonhas.
O custo da reforma na pista
principal foi orçado em R$ 19,9
milhões. Depois de amanhã, será iniciado o "grooving" (ranhuras na pista para o escoamento de água e para evitar
aquaplanagem de aeronaves).
Com a liberação da pista
principal, os 50 vôos transferidos para o aeroporto internacional de Guarulhos devem voltar a Congonhas.
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