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CHACINA
Todos os policiais do 26º Batalhão da PM, que cobre a cidade do crime, serão investigados
Chacina cria intervenção branca em batalhão
CRISPIM ALVES
da Reportagem Local
O 26º Batalhão da Polícia Militar,
sediado em Franco da Rocha e responsável também por Francisco
Morato (ambas na Grande São
Paulo), vai passar por uma intervenção do comando geral da corporação. Todos os policiais da
unidade serão investigados de alguma forma.
Na madrugada do último dia 17,
três homens encapuzados invadiram o bar Ponto de Encontro, no
centro de Francisco Morato, e praticaram a maior chacina de toda a
história do Estado (ao lado do
massacre ocorrido em Taboão da
Serra em 94): 12 pessoas mortas.
Até o momento, PMs são os
principais suspeitos do crime.
"Não descarto nada. Vou fazer o
que for possível para melhorar a
PM", disse o coronel Carlos Alberto de Camargo, comandante-geral da tropa.
"De imediato, todos os policiais
do 26º batalhão vão passar por
uma reciclagem. É um batalhão
especialmente difícil", afirmou
Camargo. Além disso, o comando
vai levantar a ficha de todos os
PMs da unidade.
O major Antonio Carlos Biagioni, porta-voz do comando, declarou que não há uma data definida
para o início dessa intervenção,
mas ela deve ocorrer em breve.
"O mesmo será feito em outros
quartéis, principalmente nos mais
problemáticos", afirmou.
Desde o dia do massacre, cinco
soldados foram afastados dos seus
postos. Dois estão presos temporariamente. Um terceiro está preso administrativamente.
Um quarto soldado está cumprindo expediente na corregedoria. Um quinto policial ficou preso
por quatro dias, mas foi liberado.
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