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TJ suspende funcionário suspeito de ajudar máfia dos fóruns em SP
DA REPORTAGEM LOCAL
O Tribunal de Justiça suspendeu ontem, por 30 dias, o agente
de fiscalização Walter Paiva, um
dos cinco funcionários denunciados pelo Ministério Público por
suposto envolvimento com a máfia dos fóruns de São Paulo.
Paiva é o único dos acusados de
participar do sumiço de processos ainda em liberdade. Ele continuava exercendo a sua função.
A suspensão foi publicada ontem no ""Diário Oficial", três dias
após o promotor Paulo Juricic denunciar à Justiça os acusados pelos crimes de subtração de processos e formação de quadrilha.
Na mesma portaria, o juiz-corregedor Pedro Aurélio Pires Maringolo manda instaurar processo
administrativo para demissão de
Paiva e do agente de fiscalização
José Sozio, que está preso desde
que o esquema foi descoberto, no
começo do mês.
Outros três funcionários do Judiciário foram denunciados nesta
semana pela promotoria: o escrevente-chefe do 2º Tribunal de Alçada Civil, José Joaquim Nogueira, o auxiliar judiciário Milton
Inocêncio Bezerra e o escrevente
do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais) Luís Carlos Pereira. Eles respondem a processos
administrativos em separado.
Levantamento
O diretor do Fórum Criminal da
Barra Funda, Luiz Augusto de Siqueira, deve encerrar na próxima
segunda-feira o levantamento de
processos desaparecidos.
Ontem, ele enviou à Corregedoria do Tribunal de Justiça um relatório parcial, faltando informações de 5 das 30 Varas Criminais.
""O número não é tão alto", disse,
sem revelar oficialmente quantos
já foram relacionados até agora.
A polícia identificou quatro
processos que sumiram durante o
inquérito e pelo menos mais dois
que desapareceram após o término da apuração.
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