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SEGURANÇA
RJ apura ordem para matar dada por Beira-Mar
MARIO HUGO MONKEN
DA SUCURSAL DO RIO
A polícia do Rio investiga a informação de que,
antes de ir da carceragem
da Polícia Federal em Brasília para a prisão federal
em Catanduvas (PR), o
traficante Luiz Fernando
da Costa, o Fernandinho
Beira-Mar, teria ordenado
a morte de seu principal
assessor, Alexsandro Cardoso dos Santos, o Chiquinho Meleca.
Segundo as informações, Beira-Mar puniu
Meleca por causa da perda
de dois carregamentos de
drogas apreendidos há
duas semanas, um prejuízo de mais de R$ 1 milhão.
Um corpo foi encontrado em Duque de Caxias
(região metropolitana do
Rio), no último dia 21, data
da transferência de Beira-Mar para Catanduvas.
Parentes e amigos reconheceram o corpo, apesar
de queimado. A polícia espera o exame de DNA.
A suspeita é que Beira-Mar tenha dado a suposta
ordem por celular. Ele vinha usando um aparelho
na carceragem da PF, mas
o telefone estava grampeado -havia sido levado
para a cela por um agente,
que teve a prisão simulada.
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