São Paulo, sábado, 28 de julho de 2007

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PERNAMBUCO

Governo decreta emergência no sistema de saúde

DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

A crise no sistema de saúde de Pernambuco causada pela onda de demissão de médicos de hospitais públicos levou o governador Eduardo Campos (PSB) a decretar ontem situação de emergência no setor. Válida por até 120 dias, a medida permite a contratação, em regime de urgência, de médicos e prestadores de serviços.
Até ontem, 65 médicos haviam formalizado seus pedidos de demissão na Secretaria da Saúde. Outros 240 entregaram cartas de exoneração ao sindicato da categoria.
Eles reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste no salário-base, de R$ 1.400 para R$ 2.160, e a estruturação do plano de cargos e carreira.
Os setores de emergência dos hospitais públicos são os mais atingidos.
O juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública, José Henrique Coelho da Silva, ordenou a volta ao trabalho dos demissionários e estabeleceu uma multa de R$ 1.000 em caso de descumprimento. Para ele, o interesse particular não pode se sobrepor ao coletivo.
O governo propôs o aumento da gratificação, de R$ 600 para R$ 1.100, mas os médicos não aceitaram.
A categoria irá se reunir na terça-feira para debater, além da gratificação, uma proposta de reajuste de 7% sobre o salário-base.


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