São Paulo, quarta-feira, 28 de julho de 2010
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Juíza que deu ao pai a guarda de menina diz que ouviu psicólogos Mãe suspeita de maus-tratos à menina, hoje em coma; pai nega DO RIO
Responsável por entregar
uma menina de cinco anos,
hoje em coma profundo, à
guarda do pai, agora acusado pela mãe de maus-tratos,
a juíza da 1ª Vara de Família
de Nova Iguaçu (RJ), Cláudia
Nascimento Vieira, afirma
ter a "consciência tranquila". ![]() Folha - Por que rever a decisão que proibia a visita do pai? Cláudia Nascimento Vieira - Não seria certo deixar o pai sem ver a filha se não há prova [de maus-tratos]. E, já que um acusa o outro o tempo todo, e a menina está inconsciente, ordenei que eles não fiquem sozinhos [com ela]. Para a segurança dela? E deles também. Se a menina piora, um pode dizer que foi o outro que fez. Há registro de maus-tratos? Se houvesse, ele [o pai] seria proibido de chegar perto. Mas a mãe fez denúncias de violência doméstica em diferentes delegacias... Ah, mas aí tem dele contra ela também. No processo principal, teve só uma queixa dela dizendo que ele agrediu a criança. Aí eu suspendi a visitação, foi feito um estudo e se chegou à conclusão de que ele não tinha feito nada. Por que a guarda foi revertida para ele em maio? Não foi definitivo. Foi por 90 dias. Depois a menina ia voltar para a mãe. Por quê? As psicólogas detectaram síndrome de alienação parental e sugeriram que ela ficasse mais tempo com o pai. Texto Anterior: Rio quer urbanizar todas as favelas da cidade em dez anos Próximo Texto: Briga entre pais expõe crianças a síndrome Índice |
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