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Prefeitura quer ampliar parcerias para reforma e manutenção de praça
DA REPORTAGEM LOCAL
A Prefeitura de São Paulo está recorrendo à ajuda da iniciativa privada e de associações de bairros para conseguir reformar e manter as praças públicas da cidade. Como contrapartida, as empresas e associações ganham o direito de publicidade nos locais.
A idéia é estender essas parcerias, principalmente na região central da cidade, onde apenas seis das 250 praças que estão sob os cuidados da Subprefeitura da
Sé foram "adotadas".
Um exemplo dessa cooperação é a praça Recanto do Pica Pau Amarelo, na esquina da avenida Duque de Caxias com a avenida São João, na região central. A nova praça -que foi reformada pelo Unibanco- deverá ser entregue à população em setembro.
Já em Pinheiros (zona oeste de
São Paulo), 70 das 300 praças que
estão sob a gestão da subprefeitura local são atendidas pelos chamados termos de cooperação.
Empresas, como o Shopping
Villa-Lobos, ficaram responsáveis
pelo projeto paisagístico e manutenção de 107 mil m2 de praças e
canteiros de avenidas. A administração do shopping não quis divulgar os gastos com o projeto.
"Os moradores nos pediram
para cuidar do entorno, já que a
prefeitura, sozinha, não dá conta", afirmou Consuelo Gradin, gerente de marketing do shopping.
A subprefeita de Pinheiros, Bia
Pardi, reconhece que a prefeitura
tem dificuldades em manter todas
as praças, mas acredita que esse
não seja o aspecto principal.
"Acho que o mais importante é a
vontade de ajudar. Se essas pessoas, que têm um poder aquisitivo maior, podem fazer, então nós
aceitamos. Até porque está tudo
dentro da lei", afirmou.
Qualquer pessoa pode adotar
uma praça. Basta apresentar uma
carta de intenção à subprefeitura
indicando a área de interesse,
acompanhada de um projeto para
o local, além de documentação.
A prefeita Marta Suplicy (PT)
chegou a divulgar uma campanha, em julho, destacando a reforma feita em 60 das 2.700 praças da cidade. Mas a Folha mostrou, na época, que as praças reformadas
não estavam tão arrumadas quanto o que vinha sendo propagado. Algumas estavam sujas e pichadas, não tinham lixeiras e os brinquedos estavam quebrados.
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