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Para ministro, nota baixa é "sinal amarelo"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
DA REPORTAGEM LOCAL
O ministro da Educação,
Fernando Haddad, reconhece que cursos com notas 1 e 2 no Enade e no IDD
acendem "sinal amarelo",
mas acha que só o Sinaes
permitirá ao governo tomar providências quanto
aos cursos ruins. Ele
aguarda o resultado das
avaliações das comissões
-o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais) ainda analisa se houve boicote dos
alunos ao Enade.
Para o ministro, foi importante a mudança no
critério de seleção dos avaliadores. Eles serão escolhidos pela Comissão Técnica de Avaliação da Educação Superior, constituída na semana passada.
Os avaliadores serão
sorteados de um banco de
candidatos formado, principalmente, por especialistas com título de doutor
e experiência em gestão
educacional.
Os relatórios com os
conceitos serão públicos.
Se o grupo de avaliação der
conceito maior que 3 para
cursos com notas 1 e 2 no
Enade, o MEC pedirá revisão à comissão técnica.
Duas avaliações
O diretor Celso Carneiro Ribeiro, do Departamento de Modernização e
Programas da Educação
Superior, lembra que a
proposta inicial do MEC
era excluir do Prouni cursos que tivessem duas avaliações negativas. A mudança para três avaliações
negativas foi feita pelos
parlamentares.
No Congresso, um novo
projeto quer retomar a exclusão após duas avaliações. Ao ser questionado
sobre se não deveria haver
seleção de qualidade antes
da adesão ao Prouni, Ribeiro diz que o ministério
considera o Sinaes uma
avaliação completa.
O presidente do Semesp
(sindicato das instituições
privadas de São Paulo),
Hermes Figueiredo, concorda com a exclusão dos
cursos que fujam às regras
do Sinaes, mas acha que o
Enade "é só um aspecto da
avaliação". "É cedo para
dizer que algum curso tenha de sair do Prouni."
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