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Metrô do Rio não pode receber verba federal
Tribunal de Contas da União aponta irregularidades no projeto, que precisaria ser refeito
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
Projeto que se arrasta há
uma década, a Linha 3 do
Metrô do Rio (São Gonçalo-Niterói) foi proibida nesta semana de receber recursos federais. Segundo o TCU (Tribunal de Contas da União),
há indícios de irregularidades graves no projeto.
Segundo o relator, ministro José Jorge, o projeto básico da linha 3, feito há mais de
dez anos, precisa ser refeito
antes do início da construção. O TCU já havia apontado
indícios de sobrepreço antes.
A obra foi orçada em 2001,
ano da licitação, em quase
R$ 2 bilhões.
A secretaria de Transportes do Rio informou que ainda não recebeu recursos da
União para a obra. Segundo a
secretaria, ela está parada e
estão sendo feitas manutenções no leito da linha férrea
para evitar invasões na área.
Para o TCU, os preços orçados não têm detalhamento.
Os recursos alocados pela
União no convênio com o governo estadual (R$ 62,5 milhões), não seriam suficientes. Só uma via elevada entre
os bairros de Barreto e Alcântara custaria R$ 300 milhões.
Outro problema encontrado é que continua sendo cobrada CPMF, tributo que não
existe desde 2008. As empresas contratadas não apresentaram as garantias previstas.
A licitação, realizada no
governo Anthony Garotinho,
previa recursos apenas do
Estado. Mas obra ganhou importância estratégica, pois é
próxima ao novo Polo Petroquímico de Itaboraí, a maior
refinaria em construção da
Petrobras no país. Em 2008,
na gestão de Sérgio Cabral, a
União aceitou colaborar.
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