DA REPORTAGEM LOCAL

O professor universitário e diretor escolar do município Carlos Giannazi, 39, aposta na descentralização política. De acordo com ele, é a melhor forma de diminuir a influência dos vereadores e, portanto, reduzir a corrupção na Câmara Municipal.
Candidato a vereador pelo PT, Giannazi disse que o Orçamento participativo, por exemplo, vai permitir que as verbas sejam destinadas a regiões mais problemáticas da cidade, e não para redutos eleitorais.
"O povo precisa participar das decisões. Só assim vai diminuir a corrupção e melhorar a imagem da Câmara", afirmou o professor da Unisa (Universidade de Santo Amaro), formado em história e com mestrado em educação.
Candidato derrotado nas eleições a vereador de 1992, quando conseguiu 6.000 votos, Giannazi apontou a educação como prioridade de sua campanha.
"Vou defender a implantação da bolsa-escola, a valorização dos profissionais da educação e a construção de escolas e creches", disse o candidato.
Segundo ele, as escolas municipais devem ser abertas à comunidade nos finais de semana.
"Isso vai dar uma alternativa de lazer que pode representar uma diminuição da violência entre os adolescentes da região", afirma o candidato.
Ele disse que a comunidade vai passar a se sentir "dona da escola", o que deve diminuir os casos de vandalismo.
O petista também defende a aplicação de 30% do Orçamento municipal na área de educação. "Isso não é cumprido desde 1993", disse. Ele também quer que a prefeitura pague uma dívida de R$ 1,6 bilhão, dinheiro da educação que foi desviado pelo município para outros setores.


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