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FOCO
Primeiro bar tiki do Brasil é inaugurado no Rio de Janeiro
BETH FERREIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO
Inspirada nas tradições da
Polinésia, a cultura tiki, com
seus totens, máscaras, danças de hula, muitas cores e
flores, tem fãs espalhados
pelo mundo. Os "tikiphiles",
como são conhecidos, ganham a partir de amanhã um
ponto de encontro no Rio,
com a abertura do primeiro
bar tiki do país.
O Big Kahuna fica em Botafogo, zona sul do Rio, ao lado de uma loja que vende,
entre outros objetos, peças típicas da cultura tiki, como os
"mugs", canecas em formato
de totem polinésio.
Bares do gênero estão se
alastrando pelo mundo, revivendo tendência que foi forte
nos anos 50 e marcou o universo pop norte-americano
do pós-guerra.
Esses bares servem drinques decorados, feitos principalmente à base de rum. A
trilha sonora divide-se entre
surf rock e "exótica", combinação de swing americano,
jazz latino e bossa nova,
além de influências de música étnica, principalmente do
Havaí e de ilhas do Pacífico.
O Big Kahuna evoca a cultura de rua da tendência com
grafites de inspiração tiki.
Por enquanto funcionando
em regime de "soft opening"
(aberto em regime de experiência), o bar já recebeu "tikiphiles" como o compositor
Alvin L.
Um segundo bar tiki brasileiro será inaugurado em outubro, em Belo Horizonte.
São Paulo ainda não tem
um bar do gênero, mas paulistas, como o apresentador
João Gordo, promovem esporadicamente no CB Bar, na
Barra Funda, a festa Tiki
Twist, onde expõem "mugs"
e tocam surf rock. Diretor de
TV, o paulistano Duda Leite
dirigiu "Tikimentary", documentário sobre essa cultura.
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