São Paulo, quarta-feira, 28 de setembro de 2011

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Tenente-coronel foi processado por juíza por confusão em 1989

DO RIO

Era 1989, e o Brasil jogava no Maracanã contra o Chile. A partida decidiria a participação da seleção brasileira na Copa da Itália.
Na arquibancada, a então defensora Patrícia Acioli envolveu-se em uma briga.
No grupo de policiais chamado para acabar com a confusão, estava o tenente Cláudio Luiz de Oliveira, que, durante a briga, acabou atingindo Acioli com um tapa. Ela chegou a processar o militar, que foi inocentado.
Depos da morte da juíza, Oliveira declarou que esse episódio não atrapalhava o trabalho que faziam em parceria, em São Gonçalo (região metropolitana do Rio).
Oliveira ganhou diversos prêmios como policial exemplar na década de 1990.
Em 2004, foi nomeado como subcomandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais) pelo então comandante Mário Sérgio Duarte, atual comandante-geral da Polícia Militar, mas ele foi recusado pela tropa.
Como já havia suspeitas contra ele, policiais da tropa, na ocasião, contam que ele era chamado de "caveira caído". O coronel Duarte voltou atrás e o retirou da unidade.

QUESTIONAMENTO
No ano passado, Oliveira foi escolhido por Duarte para comandar o batalhão de São Gonçalo.
Na ocasião, o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, questionou sua nomeação, que foi defendida pelo comandante da PM.
Há um relatório que aponta o oficial como mentor da invasão da milícia no Morro do 18, na zona norte.
Com a morte da juíza, Beltrame pediu que o policial fosse retirado do batalhão.
O comandante promoveu 23 mudanças e Oliveira passou a comandar o 22º BPM (Maré).
(MARCO ANTONIO MARTINS)


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