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Polícia começa a identificar os taxistas que paralisaram trânsito
FREE LANCE PARA A FOLHA
Os proprietários dos 183 táxis
apreendidos durante o protesto
que paralisou o trânsito do Rio,
na sexta-feira, começaram a ser
ouvidos ontem na 6ª DP (Delegacia de Polícia), na Cidade Nova
(centro). A polícia quer que eles
digam quem eram os motoristas
que estavam com os veículos durante a manifestação.
Os motoristas serão autuados
sob a acusação de terem infringido o artigo 262 do Código Penal
(obstrução de via pública), que
prevê pena de um ano a dois anos
de prisão.
"Alguns motoristas auxiliares já
estão acompanhando os donos.
Eles estão sendo ouvidos e indiciados imediatamente. Aqueles
que não estão presentes, mas são
citados pelos proprietários, estão
sendo indiciados e devem comparecer à delegacia até quinta-feira",
declarou o delegado Carlos Alberto Magalhães, da 6ª DP.
O protesto de sexta-feira foi
contra a liminar que suspendeu a
lei 3.123, que transforma em autônomos os 13 mil motoristas auxiliares do Rio.
O prefeito do Rio, Luiz Paulo
Conde (PFL), anunciou no mesmo dia que entraria com recurso
para suspender a liminar, o que
não havia acontecido até ontem.
Após prestar depoimento, o
proprietário do táxi está sendo
encaminhado para o Batalhão de
Choque ou para o depósito municipal, a fim de retirar o carro.
Antes de ser liberado, cada táxi
está sendo examinado para verificar se há algum dano ou alteração.
De acordo com a Polícia Civil, até
a noite de ontem aproximadamente 140 carros já tinham passado por perícia.
A sede do Sindicato dos Taxistas do Rio permanece ocupada
por integrantes do movimento
"Diárias Nunca Mais".
Adriana Iório, presidente do
sindicato, não comparece ao trabalho desde sexta-feira.
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