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VÔO 1907
Aeronáutica volta a negar "ponto cego" no espaço aéreo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Aeronáutica voltou ontem a negar a existência de
um "buraco negro" na cobertura de radar do espaço aéreo
brasileiro, mas reconheceu
que, abaixo de 20 mil pés de
altitude (cerca de 6.100 metros), a cobertura não é completa no país devido ao espaçamento e à área abrangida
por cada equipamento -em
forma de cone invertido.
Além disso, afirmou que o
país "poderia ter seu tráfego
aéreo controlado por meio
apenas de comunicações via
rádio, sem prejuízo à segurança de vôo". Isso porque os
radares são utilizados para
reduzir o espaçamento entre
vôos e para a defesa aérea.
"Abaixo de 20 mil pés, podem existir áreas de detecção limitada, onde, porém, o
fluxo de tráfego aéreo é menos significativo e onde há
cobertura de rádio VHF",
disse a Aeronáutica. Porém,
a nota oficial reafirma que
não existe buraco negro na
faixa usada pela aviação comercial, acima de 30 mil pés.
A polêmica existe porque
controladores de tráfego aéreo sustentam que existe
uma região entre Brasília e
Manaus -local da queda do
vôo 1907 da Gol- onde a cobertura de radar e rádio são
falhas. Na colisão do Legacy
com o Boeing da Gol, a altitude era de 37 mil pés (11,2 km).
"Podem existir, dependendo do nível de vôo, alguns espaços menores sem cobertura de radar, onde o controle é
(...) convencional, por meio
da comunicação de rádio entre controladores e pilotos e
com o acompanhamento das
aeronaves por meio de fichas
de progressão de vôos."
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