São Paulo, segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

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Na ação, gerente diz que acusação é falsa

DA REPORTAGEM LOCAL

Marco Antonio Buoncompagno, gerente de construção da linha 4 do metrô e dono da Engemab, foi contatado pela Folha nas últimas quinta e sexta-feiras, mas disse que preferia não se manifestar sobre a ação civil em que é réu porque, na avaliação dele, somente seria mais prejudicado.
Ele chegou a dizer que era complicado falar algo principalmente num momento de transição de governo e afirmou que havia lido os questionamentos da Folha ao Metrô e as respostas enviadas por escrito, as quais endossava na íntegra.
Na ação, a defesa da Engemab e de Buoncompagno afirma que as acusações da Promotoria são "falsas" e que a empresa realizou "pequenos e minúsculos serviços" nas obras do Metrô pagas às construtoras Andrade Gutierrez e Mendes Jr.
Os advogados alegam que a Engemab recebeu apenas US$ 2,7 milhões na época, valor que representaria, para eles, só 1,31% do montante contratual das empreiteiras.
A defesa da Engemab e Buoncompagno diz ainda que "no tocante às pequenas construções erigidas" em Alphaville, "nada proíbe a atividade comercial da Engemab", como os "negócios de pequenas construções" com Antonio Sergio Fernandes.
Acrescenta que Buoncompagno ganhou 10% de dois terrenos e que os pagamentos de Fernandes seriam feitos ao final da obra.


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