COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O conselheiro do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) Ernando Uchôa leu ontem, em Brasília, o relatório em que dá parecer favorável à volta ao trabalho do promotor Thales Ferri Schoedl, que matou um estudante e feriu outro em 2004, em Bertioga (litoral de SP). A votação está marcada para 2 de junho.
Dos 13 conselheiros que decidirão, por maioria simples, se o afastam ou não, cinco pediram vistas ao relatório ainda ontem.
Sônia Modanez, mãe do estudante morto, Diego Modanez, disse estar descrente.
"Ele confessou o crime e está livre, ainda vai ganhar dinheiro público. Que país é esse?" Com a vitaliciedade concedida em setembro do ano passado, e suspensa até a votação em Brasília, Schoedl poderia continuar recebendo R$ 10.500 e ter o direito de não ir a júri popular.
Sobre o crime, Schoedl alega legítima defesa.


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