São Paulo, segunda-feira, 29 de maio de 2006 |
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Para advogado, Suzane não saiu por má vontade de juiz
Ela deve ser liberada hoje e cumprirá prisão domiciliar até o julgamento
MAURÍCIO SIMIONATO DA AGÊNCIA FOLHA, EM RIO CLARO Um dos advogados de Suzane von Richthofen, 22, Mário Oliveira Filho, disse ontem que ela não foi libertada no fim de semana por má vontade do juiz Richard Francisco Chequini, do 1º Tribunal do Júri, em assinar o alvará que a autorizava a deixar o CRF (Centro de Ressocialização Feminino) de Rio Claro (175 km de São Paulo). "O juiz teve a decisão do STJ [Superior Tribunal de Justiça] na mão na sexta-feira e não assinou. Disseram que não havia o endereço da prisão domiciliar no ofício, era a casa do Barni [Denivaldo Barni, advogado de Suzane] e isso sempre esteve nos autos", reclama. O juiz não foi localizado pela reportagem. Suzane deve deixar a prisão hoje, pois, na última sexta-feira, uma decisão do STJ a autorizou a cumprir prisão domiciliar até o julgamento, em 5 de junho. Ela irá para a casa do advogado Denivaldo Barni. O benefício foi concedido a Suzane, em decisão liminar, pelo ministro Nilson Naves, do STJ. Ela é ré confessa no processo que a acusa de ter planejado e participado da morte dos pais em outubro de 2002. Os advogados de Suzane devem se reunir nesta semana com o juiz do caso, Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, para pedir que ela não seja julgada na mesma data que os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, apontados como cúmplices do crime. Ontem, ela não recebeu visitas e, segundo familiares de outras presas, não foi vista no pátio no horário de visitas. "Ela fala que está tranqüila porque sabe que não vai ficar muito tempo aqui", disse a mãe de uma das detentas, que não quis se identificar. Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Acidente: Choque com ônibus mata ciclista e mais 4 Índice |
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