São Paulo, quinta-feira, 29 de julho de 2004

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Fórum traz defesa da não-privatização

ENVIADA ESPECIAL A PORTO ALEGRE

Com princípios como a defesa do direito universal à educação de qualidade, da não-mercantilização e não-privatização do ensino e de políticas públicas que garantam o desenvolvimento e a valorização do magistério, começou ontem em Porto Alegre (RS) a terceira edição do Fórum Mundial da Educação (FME), que vai até sábado e reúne educadores de 45 países e mais de 20 mil inscritos.
O encontro foi aberto pela conferência "A educação para além do capital", ministrada por István Mézáros, pensador marxista húngaro e professor da Universidade de Sussex (Inglaterra), e por Pablo Gentili, coordenador do Observatório Latinoamericano de Políticas Educacionais da Universidade do Estado do Rio (UERJ).
Para Gentili, o fórum mantém uma posição "contrária à privatização da educação, que é um direito universal essencial".
O principal desafio do fórum deste ano é a constituição de uma plataforma mundial da educação, que norteie debates, políticas e programas de ensino no mundo.
"O grande desafio é o que fazer com essa articulação", diz Eliezer Pacheco, presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).


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