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Consórcio e Metrô não se manifestam sobre documento da Polícia Científica
DA REPORTAGEM LOCAL
Os responsáveis pelo Metrô e
pelo Consórcio Via Amarela
não comentaram ontem as
conclusões do laudo do IC.
O Metrô informou que o documento é analisado internamente e, só depois disso, será
feito algum comentário sobre
ele. Esclarece, porém, que quer
que as causas do acidente sejam
"cabalmente" conhecidas.
O Via Amarela, formado por
Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade
Gutierrez e Alstom, também
não comentou o laudo porque
não teve acesso ao documento.
Em 18 de julho deste ano, o
consórcio responsável pela
construção da linha 4 do metrô,
apresentou um relatório que
aponta três "fatalidades" como
causas do acidente que matou
sete pessoas na obra da futura
estação Pinheiros.
O parecer incluiu um relatório de "inconsistências" de cada
um dos 11 pontos do laudo do
IPT. No documento, o IPT culpou o Metrô (que disse que investigaria internamente o fato)
e, principalmente, o consórcio.
Segundo especialistas que fizeram o relatório do consórcio,
de 800 páginas, a geologia do
local era diferente da prevista
no projeto básico apresentado
antes da licitação.
O Via Amarela informou que
as diferenças também não foram detectadas em 20 sondagens complementares e, portanto, são consideradas "imprevisíveis". "Uma fatalidade."
O relatório do IPT apontava
má gestão, falhas no projeto e
falta de acompanhamento dos
sinais de que poderia haver um
deslizamento. O diretor de contratos do consórcio, Márcio Pellegrini, criticou o relatório do
instituto e afirmou que não havia nada de anormal na obra.
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