São Paulo, sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Consórcio e Metrô não se manifestam sobre documento da Polícia Científica

DA REPORTAGEM LOCAL

Os responsáveis pelo Metrô e pelo Consórcio Via Amarela não comentaram ontem as conclusões do laudo do IC.
O Metrô informou que o documento é analisado internamente e, só depois disso, será feito algum comentário sobre ele. Esclarece, porém, que quer que as causas do acidente sejam "cabalmente" conhecidas.
O Via Amarela, formado por Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Alstom, também não comentou o laudo porque não teve acesso ao documento.
Em 18 de julho deste ano, o consórcio responsável pela construção da linha 4 do metrô, apresentou um relatório que aponta três "fatalidades" como causas do acidente que matou sete pessoas na obra da futura estação Pinheiros.
O parecer incluiu um relatório de "inconsistências" de cada um dos 11 pontos do laudo do IPT. No documento, o IPT culpou o Metrô (que disse que investigaria internamente o fato) e, principalmente, o consórcio.
Segundo especialistas que fizeram o relatório do consórcio, de 800 páginas, a geologia do local era diferente da prevista no projeto básico apresentado antes da licitação.
O Via Amarela informou que as diferenças também não foram detectadas em 20 sondagens complementares e, portanto, são consideradas "imprevisíveis". "Uma fatalidade."
O relatório do IPT apontava má gestão, falhas no projeto e falta de acompanhamento dos sinais de que poderia haver um deslizamento. O diretor de contratos do consórcio, Márcio Pellegrini, criticou o relatório do instituto e afirmou que não havia nada de anormal na obra.


Texto Anterior: Continuidade de obra foi determinante para cratera, diz laudo
Próximo Texto: Texto cifrado antecipa resultado de licitação
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.