São Paulo, segunda-feira, 29 de agosto de 2011 |
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JOSÉ CARLOS ISNARD (1917-2011) Dom Clemente e a liturgia católica ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO José Carlos Isnard cursava direito no Rio, sua cidade natal, quando entrou para a Ação Católica e passou a frequentar o Centro Dom Vital, onde jovens se reuniam para debater o catolicismo. De família religiosa, foi nessa época que começou a se interessar pela liturgia da igreja, assunto em que se tornaria um dos principais especialistas no Brasil. Após se formar, disse à família que queria ser monge. O pai, Ernesto, sugeriu que ele fizesse uma viagem de um ano pela Europa, conhecesse outros países e, então, ao retornar, se ainda mantivesse o desejo, poderia entrar para a vida religiosa. Foi exatamente o que aconteceu. Em 1937, acompanhado por mais dois amigos, um médico e um engenheiro, tornou-se monge beneditino e adotou o nome Clemente. Em 1942, ordenou-se padre e, 18 anos depois, passou a bispo de Nova Friburgo (RJ), onde trabalhou até 1992. A partir dessa data, foi vigário-geral da diocese de Duque de Caxias (RJ), até 2004. Referência na Igreja Católica, dom Clemente exerceu inúmeras funções, como a vice-presidência da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). É autor do livro "Reflexões de um Bispo Sobre as Instituições Eclesiásticas Atuais", em que trata de temas considerados polêmicos dentro da igreja, como a ordenação de mulheres. Morreu na quarta-feira (24), aos 94 anos, de parada respiratória. Amanhã serão realizadas duas missas do sétimo dia: uma às 11h30, no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, e outra às 19h, na catedral Metropolitana de Nova Friburgo. Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Viciado em drogas tirado da rua terá padrinho Índice | Comunicar Erros |
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