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Relator mantém limite de 20 pontos para suspender carteira
da Sucursal de Brasília
O relator do projeto de lei do
Executivo que altera o Código de
Trânsito Brasileiro, Alberto Mourão (PMDB-SP), rejeitou parcialmente a proposta de aumento de
20 para 30 pontos do limite para
suspensão da carteira de habilitação de motoristas infratores.
Essa proposta era um dos pedidos dos caminhoneiros, que há
dois meses bloquearam rodovias
em todo o país em protesto.
Mourão aceita em seu relatório
o limite de 30 pontos apenas
quando eles se referirem a infrações médias e graves. Para infrações gravíssimas (excesso de velocidade e avanço de sinal vermelho, por exemplo), permanece o
limite de 20 pontos.
Segundo o deputado, "a sociedade responsável não quer aumento de pontuação para infrações gravíssimas, porque isso incentivaria o desrespeito à legislação de trânsito".
O relatório foi entregue ao presidente da Comissão de Viação e
Transportes da Câmara, Marcelo
Teixeira (PMDB-CE), e deverá ser
votado nos próximos dias.
O projeto vai em seguida para a
Comissão de Constituição e Justiça, onde ainda pode ser alterado.
Depois de aprovado pela CCJ, o
projeto segue para o plenário
e,então, para sanção presidencial.
Outra reivindicação dos caminhoneiros transformada em proposta do Executivo foi alterada.
O projeto do Executivo exclui
das penas do código de trânsito os
condutores que sanarem "pequenos defeitos do veículo" no momento da fiscalização. Mesmo
não ocorrendo o imediato conserto, no caso de pequenos defeitos, o motorista só receberia multa, ficando isento da pontuação.
O relator incluiu no projeto a
definição de pequeno defeito (o
que pode ser consertado durante
a fiscalização) e determinou que
outros defeitos sejam passíveis de
multa e pontuação.
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