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OUTRO LADO
Defesa nega acusação e tenta habeas corpus
DA REPORTAGEM LOCAL
Os advogados do deputado cassado Hanna Garib ingressam hoje com um habeas corpus no TJ (Tribunal
de Justiça) de São Paulo para
tentar libertar o ex-vereador.
A defesa de Garib negou
que ele tenha tentado subornar testemunhas. "A prisão é
arbitrária, uma heresia jurídica. Se essa situação for
mantida, é melhor rasgar a
Constituição", afirmou o advogado Carlos Ely Eluf, que
também defende o ex-presidente Fernando Collor de
Mello.
Segundo Eluf, o Ministério
Público não mostrou nenhuma prova da tentativa de
suborno.
"E por que não filmaram o
suborno? Os promotores só
apresentaram depoimentos", disse Eluf.
Os advogados vão justificar, no habeas corpus, que as
denúncias das duas testemunhas foram feitas no próprio
Ministério Público, sem a
participação da Justiça.
"Não sabemos as circunstâncias desses depoimentos", disse.
De acordo com Alberto
Rollo, outro advogado de
Garib, a quebra do sigilo
bancário e fiscal mostrou
que seu cliente é inocente da
acusação de participação na
máfia da propina. Garib não
quis falar à imprensa.
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