São Paulo, quarta-feira, 29 de novembro de 2000

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OUTRO LADO
Defesa nega acusação e tenta habeas corpus

DA REPORTAGEM LOCAL

Os advogados do deputado cassado Hanna Garib ingressam hoje com um habeas corpus no TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo para tentar libertar o ex-vereador.
A defesa de Garib negou que ele tenha tentado subornar testemunhas. "A prisão é arbitrária, uma heresia jurídica. Se essa situação for mantida, é melhor rasgar a Constituição", afirmou o advogado Carlos Ely Eluf, que também defende o ex-presidente Fernando Collor de Mello.
Segundo Eluf, o Ministério Público não mostrou nenhuma prova da tentativa de suborno.
"E por que não filmaram o suborno? Os promotores só apresentaram depoimentos", disse Eluf.
Os advogados vão justificar, no habeas corpus, que as denúncias das duas testemunhas foram feitas no próprio Ministério Público, sem a participação da Justiça. "Não sabemos as circunstâncias desses depoimentos", disse.
De acordo com Alberto Rollo, outro advogado de Garib, a quebra do sigilo bancário e fiscal mostrou que seu cliente é inocente da acusação de participação na máfia da propina. Garib não quis falar à imprensa.


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