|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
POLÍCIA
Camelô, que ficou 3 dias em cativeiro, teria sido confundida com empresária
Grávida é sequestrada e agredida
DO "AGORA"
A vendedora ambulante
M.M.L.L., 32, grávida de três meses, foi libertada pela polícia na
manhã de ontem depois de ficar
três dias sequestrada na zona leste
de São Paulo. A informação sobre
o cativeiro veio de um telefonema
ao disque-denúncia.
M. foi agredida com coronhadas e alimentada pelos sequestradores apenas com suco, bolachas
e pão. Ela foi mantida refém em
um barraco na favela da Paz, no
Parque São Lucas (zona leste).
Na quarta-feira passada, a vendedora foi rendida por cerca de
dez pessoas -entre elas uma mulher-, às 17h, quando ia, a pé,
buscar o filho na escola, na divisa
do Parque São Lucas com Santo
André (ABC). Segundo a polícia,
M. disse que o grupo lhe colocou
um capuz para impedir que enxergasse e a levou, caminhando,
para o cativeiro.
Segundo policiais militares que
libertaram a vítima, ela ouviu
uma conversa dos criminosos no
cativeiro na qual admitiam tê-la
confundido com uma empresária. Mesmo assim, os bandidos
pediram resgate à família da vendedora ambulante.
A Polícia Civil não divulgou o
valor do pedido de resgate, mas
segundo policiais militares, M.
ofereceu R$ 10 mil ao grupo. Em
resposta, os sequestradores deram duas coronhadas na cabeça
dela. Só pararam de agredi-la
após ela dizer que estava grávida.
Às 6h de ontem, o disque-denúncia foi informado sobre o cativeiro de M. Quatro horas depois,
a Polícia Militar a libertou. Nenhum sequestrador foi preso.
Texto Anterior: Educação: Escolas receberão produto apreendido Próximo Texto: Infância: Ministro faz críticas a político "oportunista" Índice
|