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São Paulo, sábado, 29 de novembro de 2003

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POLÍCIA

Camelô, que ficou 3 dias em cativeiro, teria sido confundida com empresária

Grávida é sequestrada e agredida

DO "AGORA"

A vendedora ambulante M.M.L.L., 32, grávida de três meses, foi libertada pela polícia na manhã de ontem depois de ficar três dias sequestrada na zona leste de São Paulo. A informação sobre o cativeiro veio de um telefonema ao disque-denúncia.
M. foi agredida com coronhadas e alimentada pelos sequestradores apenas com suco, bolachas e pão. Ela foi mantida refém em um barraco na favela da Paz, no Parque São Lucas (zona leste).
Na quarta-feira passada, a vendedora foi rendida por cerca de dez pessoas -entre elas uma mulher-, às 17h, quando ia, a pé, buscar o filho na escola, na divisa do Parque São Lucas com Santo André (ABC). Segundo a polícia, M. disse que o grupo lhe colocou um capuz para impedir que enxergasse e a levou, caminhando, para o cativeiro.
Segundo policiais militares que libertaram a vítima, ela ouviu uma conversa dos criminosos no cativeiro na qual admitiam tê-la confundido com uma empresária. Mesmo assim, os bandidos pediram resgate à família da vendedora ambulante.
A Polícia Civil não divulgou o valor do pedido de resgate, mas segundo policiais militares, M. ofereceu R$ 10 mil ao grupo. Em resposta, os sequestradores deram duas coronhadas na cabeça dela. Só pararam de agredi-la após ela dizer que estava grávida.
Às 6h de ontem, o disque-denúncia foi informado sobre o cativeiro de M. Quatro horas depois, a Polícia Militar a libertou. Nenhum sequestrador foi preso.


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