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outro lado
Empresa diz que projeto não vai causar danos
DA REPORTAGEM LOCAL
O projeto de construção
das miniusinas de energia
entre São Paulo e Minas Gerais está sendo mal interpretado em Socorro, afirma
Alan Alvarenga, diretor da
Toctao Engenharia.
"A redução da vazão do rio
será mínima, dentro dos padrões legais", diz o executivo,
sobre a principal questão levantada pelos empresários
do turismo de aventura da cidade.
A beleza cênica, para Alvarenga, também não será afetada. "As usinas são pequenas, elas vão se integrar totalmente a paisagem", diz.
O empresário espera poder mostrar, com mais detalhes, o projeto para a prefeitura e os empresários da região de Socorro. "Com isso,
muitas dúvidas serão dirimidas. A questão não deve ser
tratada com emoção, mas
sim com razão".
Alvarenga lembra que nas
áreas afetadas não existe a
prática de esportes náuticos
hoje. E que, nos terrenos paralelos ao rio onde serão
construídos os canais para
desvio da água, apenas 10%
dessas áreas serão usadas.
"Nos 90% restantes, nós poderemos até ajudar o setor
de turismo", diz.
Para o executivo da Toctao, projetos como os das miniusinas têm até uma importância estratégica para o
país.
"Depois do apagão, ficou
provado que ter algumas pequenas partes do sistema
descentralizado, nas chamadas pontas de linha, pode ser
importante [para evitar o
problema]", afirma Alvarenga.
Em termos gerais, o representante da empresa afirma
que não existe nenhuma incompatibilidade entre o seu
projeto e a vocação de turismo de aventura da região.
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