São Paulo, domingo, 29 de novembro de 2009

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outro lado

Empresa diz que projeto não vai causar danos

DA REPORTAGEM LOCAL

O projeto de construção das miniusinas de energia entre São Paulo e Minas Gerais está sendo mal interpretado em Socorro, afirma Alan Alvarenga, diretor da Toctao Engenharia.
"A redução da vazão do rio será mínima, dentro dos padrões legais", diz o executivo, sobre a principal questão levantada pelos empresários do turismo de aventura da cidade.
A beleza cênica, para Alvarenga, também não será afetada. "As usinas são pequenas, elas vão se integrar totalmente a paisagem", diz.
O empresário espera poder mostrar, com mais detalhes, o projeto para a prefeitura e os empresários da região de Socorro. "Com isso, muitas dúvidas serão dirimidas. A questão não deve ser tratada com emoção, mas sim com razão".
Alvarenga lembra que nas áreas afetadas não existe a prática de esportes náuticos hoje. E que, nos terrenos paralelos ao rio onde serão construídos os canais para desvio da água, apenas 10% dessas áreas serão usadas. "Nos 90% restantes, nós poderemos até ajudar o setor de turismo", diz.
Para o executivo da Toctao, projetos como os das miniusinas têm até uma importância estratégica para o país.
"Depois do apagão, ficou provado que ter algumas pequenas partes do sistema descentralizado, nas chamadas pontas de linha, pode ser importante [para evitar o problema]", afirma Alvarenga.
Em termos gerais, o representante da empresa afirma que não existe nenhuma incompatibilidade entre o seu projeto e a vocação de turismo de aventura da região.


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