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ADMINISTRAÇÃO
Vecina Neto reconheceu erro; vereador entrou com representação
Secretário pede voto em e-mail oficial
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário municipal da Saúde, Gonzalo Vecina Neto, pediu
votos para a reeleição da prefeita
Marta Suplicy (PT) em um e-mail
oficial de balanço enviado aos
mais de 30 mil funcionários da rede pública paulistana.
"E, além de tudo, temos que lutar para que nossa batalha continue a ter bom combate. Temos
que conseguir reeleger a prefeita
Marta Suplicy", diz o texto da
mensagem eletrônica, enviada às
18h41 do dia 30 de dezembro.
À noite, em nota, o secretário
reconheceu o erro. "A carta aos
trabalhadores da Secretaria Municipal da Saúde foi uma manifestação estritamente pessoal, portanto deveria ter utilizado o meu
e-mail pessoal", diz o texto, assinado por Vecina Neto.
O vereador Ricardo Montoro
(PSDB), que divulgou o e-mail,
entrou com representação no Ministério Público para questionar
se há crime eleitoral ou improbidade administrativa.
"Uso da máquina"
"O uso partidário da máquina
pública tornou-se uma prática comum nas gestões petistas em São
Paulo e no país", disse o tucano,
por meio de uma nota.
Para o advogado especialista em
direito eleitoral Arnaldo Malheiros, é um caso grave. "A administração pública não pode ser posta
a serviço de um partido ou de um
candidato", afirmou.
Para ter idéia da importância de
30 mil votos, em 2000 o candidato
do então PPB, Paulo Maluf, superou o hoje governador Geraldo
Alckmin (PSDB) por apenas 7.691
votos na disputa por uma vaga no
segundo turno.
(PEDRO DIAS LEITE)
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