São Paulo, segunda-feira, 30 de março de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

GERALDO GOMES DE ALMEIDA (1920-2009)

O engenheiro sempre tentou descobrir e conservar suas raízes

ESTÊVÃO BERTONI
DA REPORTAGEM LOCAL

A família só soube há cerca de um mês, mas o engenheiro mineiro Geraldo Gomes de Almeida havia pedido, no fim dos anos 90, o tombamento do que sobrou de uma olaria no Rio Grande do Sul.
De uma família que sempre se preocupou em descobrir suas próprias raízes, Geraldo soube que era sobrinho-bisneto de Domingos José de Almeida, fazendeiro e um dos financiadores da Revolução Farroupilha.
Ao saber que as paredes que restaram da olaria do antepassado, morto no fim do século 19, estavam ameaçadas, entrou com o processo, cujo andamento é hoje desconhecido pela família.
Formado em engenharia civil, no Rio de Janeiro, na década de 40, Geraldo trabalhou na prefeitura da cidade, onde fez inúmeras obras na área de saneamento.
Em São Paulo, trabalhou na primeira etapa das rodovias dos Bandeirantes, da antiga Trabalhadores e da Imigrantes e na estrada de ferro Santos-Jundiaí.
Segundo a filha Maria Celuta, Geraldo foi um dos fundadores da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.).
Quando cuidava de licitações, certa vez recebeu uma TV em casa, que a mulher desembrulhou sem saber. Ao ver o aparelho, embrulhou e despachou de volta.
Morreu quarta, aos 89, vítima de um câncer que atingiu vários órgãos. Teve seis filhos, dez netos e cinco bisnetos.
A missa de sétimo dia será amanhã, às 19h30, na paróquia Imaculada Conceição, em São Paulo.
obituario@grupofolha.com.br


Texto Anterior: Mortes
Próximo Texto: Guia traz roteiros para deficientes em dez capitais
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.