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SOLUÇÃO CARA
Quadro é gerado por falta de estacionamentos
Alunos de universidade disputam flanelinha que cobra R$ 60 mensais
DA REPORTAGEM LOCAL
Em alguns lugares de São Paulo,
Welton Fonseca da Silva, 53, seria
odiado por cobrar R$ 60 mensais
de motoristas que querem estacionar em um espaço público.
Mas nas imediações da Unip
(Universidade Paulista) do Jaguaré, na zona oeste, ele é visto por
estudantes como uma "salvação".
Welton ganha R$ 15 por semana
de cada motorista que quiser deixar a chave do carro para que possa estacioná-lo na rua ou na calçada, ainda que irregularmente.
O fenômeno se repete em outras
faculdades de SP, como a PUC e a
Anhembi-Morumbi, e é um retrato das dificuldades para estacionar nas imediações de pólos geradores de tráfego, que só crescem.
Essa evolução não é acompanhada da disponibilidade de vagas privadas nem públicas para
receber os carros dos estudantes e
cria situações esdrúxulas. Mas, se
os universitários precisam tanto
de vagas, por que não há oferta?
Para Sergio Morad, presidente
do Sindepark-SP (sindicato dos
estacionamentos) "as faculdades
concentram um uso sazonal das
vagas, sem rotatividade. Muitas
vezes não dá para viabilizar um
empreendimento. E em muitos
lugares os clientes não têm um
poder aquisitivo alto, não dá para
cobrar R$ 6, R$ 7, R$ 8 por dia".
Na Faap, no bairro do Pacaembu (zona oeste de SP), a CET passou a adotar um sistema de zona
azul diferenciada, com a validade
de três horas do cartão e possibilidade de pagamento de um bilhete
mensal. A Unip diz que viabilizará convênios para ter estacionamentos na região.
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