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Prédios não se
preservaram
em Belo Horizonte
Construída há um século
para abrigar a capital de Minas, Belo Horizonte guarda
poucas construções da época de sua inauguração.
O que ficou, no entanto, é
um exemplo do que se fazia
de mais moderno em termos de arquitetura e urbanismo no mundo. É também representativo dos
ideais republicanos e positivistas no Brasil.
A historiadora Heliana
Angotti Salgueiro destaca,
por exemplo, o trabalho de
Aarão Reis, que tentou imprimir em Belo Horizonte a
marca do positivismo.
A planta de traçado geométrico da cidade se aproxima da reforma de Paris do
século passado, mas, para
Salgueiro, o grande modelo
foi La Plata, na Argentina.
O arquiteto José de Magalhães, formado na École des
Beaux-Arts de Paris ``copiou'' um quiosque de Paris
no Parque Municipal de Belo Horizonte.
``O fato de se ter destruído o Curral dél Rey (que
existiu no lugar de Belo Horizonte) fez com que não
houvesse preocupação com
a preservação'', diz a diretora de patrimônio da prefeitura, Lídia Avelar Estanislau.
O único prédio anterior à
construção da capital bem
preservado é a casa da fazenda do Leitão, que abriga
o Museu Histórico Abílio
Barreto.
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